Já começou a construção da segunda torre mais alta de Nova Iorque

Arrancaram as obras de construção do arranha-céu One Vanderbilt que, em 2020, vai ser a segunda torre mais alta de Nova Iorque, com 58 andares e 427 metros de altura.

A base do edifício vai fazer parte da Grande Central Terminal de Transportes de Nova Iorque, na esquina da Rua 42 e da Vanderbilt Avenue, na baixa de Manhattan.

O arranha-céus vai atingir os 157.000 metros quadrados e com uma altura de 427 metros vai ficar atrás apenas da chamada "Torre da Liberdade", o One World Trade Center que foi erguido nos escombros dos atentados terroristas de 11 de Setembro de 2001 e que tem uma altura total de 541 metros.

O projecto é da autoria da empresa Kohn Pedersen Fox (KPF) e está avaliado em 220 milhões de dólares (quase 200 milhões de euros), prevendo-se que a obra fique terminada em 2020.

Edifício com a máxima certificação LEED

"Formalmente, a volumetria do edifício é composta por quatro volumes interdependentes e afunilando em espiral em direcção ao céu, uma forma elegante em proporção simpática com o vizinho Chrysler Building", explica a KPF na apresentação do One Vanderbilt no seu site.

"Na base, uma série de cortes angulares organizam uma procissão visual para a Grande Central, revelando o canto Vanderbilt da magnífica cornija do terminal - uma vista que tem estado obstruída há quase um século", revela ainda a empresa de arquitectura.

O projecto arquitectónico e de engenharia prevê a construção de uma praça pública e intervenções no sistema de circulação no complexo do terminal de transportes, com a construção de novas saídas e a modificação das plataformas de metro, bem como uma estação renovada debaixo da Grande Central.

Também é certo que o One Vanderbilt vai ser classificado com a máxima certificação LEED (Liderança em Energia e Design Ambiental).

Este sistema de avaliação de edifícios visa promover a construção sustentável, detalhando uma série de critérios para o planeamento, a construção e a manutenção de imóveis, nomeadamente em termos de energia, de qualidade do ar interior, de eficiência no uso da água e de materiais e recursos.

"Uma nova porta de acesso à cidade"

A ideia para a implantação deste edifício foi do presidente da Câmara de Nova Iorque, Bill de Blasio, no âmbito da requalificação da baixa de Manhattan, a zona mais densamente habitada de Nova Iorque e também o seu centro económico e de negócios.

"Este edifício mudará o seu bairro para melhor. Proporcionará uma nova porta de acesso à cidade graças à harmonia inabitual entre arquitectos, promotores e a cidade de Nova Iorque", garante o presidente da KPF, James von Klemperer, citado pelo jornal The New York Post.