Projectar obras na área da Saúde é dos mais exigentes desafios de construção por estarem em causa especificidades muito rigorosas.

Os equipamentos de saúde requerem funcionalidades muito concretas e na sua projecção, devem-se seguir indicações detalhadas em termos do desenho e da construção, não descorando também a sua manutenção futura, seguindo técnicas muito criteriosas, bem como princípios legais firmes, especialmente em termos de higiene e segurança.

Há ainda que ter em conta a importância de criar espaços sustentáveis, que permitam o controlo de custos em termos de despesas de funcionamento e designadamente de custos energéticos. Se não houver profissionais competentes no terreno, os custos de manutenção facilmente podem disparar para valores incomportáveis.

O arquitecto e o engenheiro desempenham papéis técnicos fundamentais para que o equipamento surja com todas as condições necessárias, no sentido de um funcionamento sem falhas, com os espaços devidos bem definidos, permitindo, por exemplo, o transporte e a manobragem de macas entre diferentes andares.

Estes profissionais têm a função de garantir a máxima eficácia da infraestrutura de saúde, conciliando também todos os requisitos técnicos com o lado humano, que apela ao conforto. É fundamental que os profissionais de saúde possam desenvolver as suas actividades essenciais e que os utentes se sintam "acarinhados" e bem recebidos no espaço.